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Ancestral Indigena do filme "Apucarana - Cidade Oculta" de Semi Salomão - Foto Divulgação
“APUCARANA – CIDADE OCULTA”: O FILME BRASILEIRO QUE CONVIDA O MUNDO A REVELAR SUAS VERDADES
Cena do filme "Apucarana - Cidade Oculta" com Semi Salomão e Heloiza Miquelão - Foto: Divulgação
Um novo título se ergue no horizonte do cinema brasileiro contemporâneo, carregando uma ousadia rara: “Apucarana – Cidade Oculta”, dirigido e protagonizado por Semi Salomão, propõe mais do que uma simples experiência cinematográfica — é um mergulho coletivo em camadas de história, identidade e percepção. Com linguagem universal, estética inovadora e base histórica real, o longa se prepara não apenas para impactar o público nacional, mas almeja com firmeza o mercado internacional.
A produção, que se desenrola na cidade paranaense de Apucarana, transforma a região em um cenário tão enigmático quanto familiar. Ruas, nomes e marcos urbanos ganham novos sentidos, revelando o que está sob a superfície visível. Uma narrativa instigante atravessa diferentes tempos e camadas da realidade, explorando como memórias, escolhas e silêncios moldam o que somos.
Postêr do filme "Apucarana - Cidade Oculta" de Semi Salomão - Foto: Divulgação
“A proposta é extremamente inovadora e evoluída. Unir o passado ao futuro de Apucarana com a ajuda da inteligência artificial é moderno, ousado e muito bonito visualmente”, afirma a atriz Heloísa Miquelão, que retorna ao cinema de Semi com entusiasmo. “Imagino que o resultado final será surpreendente. A participação de atores reais da cidade e de figuras históricas homenageadas nas ruas desperta ainda mais a atenção do público.”
“Apucarana – Cidade Oculta” não se apoia em fórmulas prontas. Ao contrário, propõe um cinema que respeita a inteligência do espectador, desafiando-o a buscar suas próprias respostas, refletir sobre suas próprias verdades. É uma obra que vai além do entretenimento e convida ao envolvimento ativo, algo que ressoa em cada depoimento do elenco.
Elton Silva, ator veterano e também colaborador criativo por trás das câmeras, destaca o equilíbrio entre tecnologia e o humano:
“A inteligência artificial pode facilitar muita coisa, mas ela vai nos provocar a valorizar ainda mais o toque artesanal, o gesto humano. Eu sou otimista. Isso vai nos empurrar a evoluir juntos.”
O ator Maurício Machado, que dá vida a um dos personagens que orientam a jornada do protagonista, reforça a intensidade do processo artístico:
“Voltar a atuar nesse filme me fez reencontrar a essência da representação. Eu estudo, mergulho nos personagens, faço laboratório. O que buscamos aqui é verdade. Quem assiste quer sentir isso.”
Já Benedito Cândido, com longa trajetória no teatro, vê o cinema como uma nova fronteira de expressão:
“É uma linguagem diferente, mas com um impacto profundo. O filme alcança mais pessoas, em mais lugares. O importante é que a identidade do artista continue sendo respeitada.”
Entre os destaques do elenco, está também Louan Brasileiro, jornalista e ator com vivências internacionais marcantes. Ele interpreta Nauro Aparanã, um personagem profundamente conectado às raízes da terra e da ancestralidade.
“Foi emocionante interpretar um personagem com um nome que se conecta com o meu e com minha trajetória. Eu já viajei pelo mundo, mas estar nesse filme, nesse papel, teve um peso diferente, a história toca em algo real: a passagem de bandeirantes pela região, o aprisionamento de povos indígenas... há um passado oculto que precisa ser olhado.Este filme pode ajudar as pessoas a se reconectarem com aquilo que foi esquecido — seja em relação à cidade, à história ou a si mesmas.’’Compartilha Louan.
Cena do filme "Apucarana - Cidade Oculta" com Benedito Cândido - Foto: Divulgação
Cena do filme "Apucarana - Cidade Oculta" com Maurício Machado e Semi Salomão - Foto: Divulgação
Com cenários reais e recriações impressionantes — da Apucarana dos anos 40 à projeção de uma cidade do futuro, passando por rituais esquecidos e mistérios históricos —, o filme se apoia em um roteiro não-linear, com elementos simbólicos e visuais que constroem uma atmosfera envolvente.
Entre os destaques técnicos, estão o uso de frequências sonoras específicas para representar cada estágio da jornada do protagonista, objetos simbólicos que conduzem a narrativa e a reconstrução de figuras históricas locais com o apoio de inteligência artificial, criando uma ponte visual entre memória e ficção.
Apesar da complexidade temática, o filme mantém um ritmo acessível e envolvente, e tem tudo para surpreender plateias diversas — do cinéfilo exigente ao espectador em busca de uma boa história. Uma história que, em muitos sentidos, fala de todas as cidades e de todas as pessoas, porque lida com algo essencial: o que cada um de nós faz com aquilo que não é dito.
“Apucarana – Cidade Oculta é, acima de tudo, um filme para sentir, observar e pensar. E talvez, ao fim, para descobrir — em silêncio — um pouco mais sobre si mesmo’’. Afirma o diretor Semi Salomão.
Redação: Equipe Revista Orio / Semi Salomão
Fonte: MJR / CA / Semi Salomão
Fotografias: cedidas pela Equipe de Semi Salomão para REVISTA ORIO
Agradecimentos: Semi Salomão Filmes
Ano 2025